sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Estrela renascida, estrela Phoenix.

Escreves tantas cartas de sofrimento, sei que não foi por falta de amor. Em tuas coisas vejo códigos que lembram o primeiro quadrante da translação de saturno. Este que já me prendeu demais, não exerce influência em você. Será que consigo te decifrar? Você é vítima do tridente do rei dos mares e das outras vibrações que as pessoas provocam no fluido em que tu vives. Tantas cartas, tantos amores? Juro que desconfiei, achei que fossem mais de um. Nenhum deles poderia saber ao certo se tuas palavras a ele se referem. No lugar deles, acharia que você causou mais uma ilusão, você até viveu nela. A pureza do seu sentimento, apenas me faz querer proteger-te da tua própria ingenuidade. Quando olho num lago tranqüilo, vejo você, assim como uma imagem revelando minha natureza numa bola de cristal. Sinto que netuno vai me dissolver com o tempo e muitas coisas brotarão do líquido resultante.

Um comentário:

  1. Carol!
    Fico lisonjeada por receber uma postagem tão bela aqui no teu espaço, ainda mais por ainda me considerares a "menina do teu espelho". Mas será que sou mesmo? Nós duas temos olhos de Perséfone, mas eu ainda estou presa ao abismo.

    Confesso que algumas coisas não compreendi... =/

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