quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Luas ilesas




O sol nasceu, o mel está ácido
 Livre de sua idiotice natural
Satã queria um inferno plácido
Pena que foi vítima de um Deus boçal

Eu selei minhas luas ilesas
O gramado celeste parecia estar quente
Tornei-me amazona em minhas tristezas
Nem a chave do além abrirá minha mente

O teu sabre parece tão cego, que
Nem o teu amor a ele se equipara
Se continuares a martelar este prego
Tornar-me-ei a Lilith que um dia sufocara

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